Resenha - O Pequeno Príncipe
- Lai
- 8 de jul. de 2021
- 2 min de leitura
“O essencial é invisível aos olhos”
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz."
"É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou."
Mesmo que tu nunca tenhas lido 'O Pequeno Príncipe', tenho certeza de que tu conheces pelo menos uma destas frases, e sabe por quê? Porque 'O Pequeno Príncipe' é um livro atemporal. Mas, se tu já ouviste falar do livro e nunca leu, me deixa te apresentar essa estória fabulosa.
À primeira vista O pequeno príncipe é um livro de literatura infantil, MAS caro leitor, se você o buscar, verá que a profundidade da narrativa não tem nada de infantil. Antoine de Saint-Exupéry (o autor) escreveu uma narrativa profunda sobre amadurecimento, relacionamentos e o valor das coisas.
Em resumo rápido, temos um aviador que após sofrer um acidente fica preso no deserto e encontra um principezinho que fugiu do seu planeta em busca de outra pessoa para amar, pois sua rosa a quem amava profundamente o magoou na mesma medida.

Nosso protagonista encontra um relacionamento saudável na amizade que desenvolve com uma graciosa raposa, que a cada frase ensina o pequeno príncipe que o amor é muito mais do que ele achou que seria, e que a vulnerabilidade do ato de relacionar-se, é não só necessária como inevitável quando se deseja profundidade.
CURIOSIDADE: O pequeno príncipe é uma autobiografia de Antoine de Saint-Exupéry, a personalidade da rosa reflete sua esposa e todos os acontecimentos retratam a separação do casal e depois a reconciliação.
E é nessa vibe de amar incondicionalmente que KIM SEOKJIN se inspirou para interpretar MOON (concerto MAP OF THE SOUL ON:E, realizado em 2020), nela ele expressa seu amor ao Army que está distante (Como a rosa e o pequeno príncipe).
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Eu só consigo lembrar do Jungkook feliz porque tinha conseguido ler um livro até o final kkkkkk fofo
Algo que realmente me pega nesse livro é a singularidade de cada personagem que ele encontra na sua viagem. Ele conhece desde um rei solitário que só tem um rato pra governar até um contador que conta e reconta as estrelas que lhe pertencem e chega à conclusão que o acendedor de lampiões, acendendo e apagando o lampião de um planeta minúsculo conforme manda o regulamento, era menos tolo e ridículo que as outras figuras, "talvez por ser o único que ocupa de outra coisa que não seja ele próprio". Boa noite.
Esse livro é bom demais, pra ser lido e relido…